Alterações climáticas, um palavrão que tanto tem sido discutido, comentado, por vezes é ridicularizado e menosprezado por tantos e tantas de nós. É um estágio atual do nosso planeta, digamos assim, que muitos de nós preferem continuar a ignorar.

As mudanças em nosso globo terrestre existem e estão à vista de todos/as nós, basta observar períodos de seca, bem como de grandes inundações, até mesmo temperaturas extremas, sejam altas ou baixas. Repentinas e enormes oscilações espaçadas num curto espaço de tempo, por vezes dentro de uma mesma semana, sim 7 dias apenas sentimos muito calor e seguidamente muito frio.

Será que temos hoje a consciência suficiente da problemática sobre a qual nos deparamos atualmente? Temo em dizer que não, começando pelo ponto em que critico e argumento, com base no achar que é um tema de interesse único dos ambientalistas, das ONG´s e demais ativistas defensores do ambiente. Ridículo pensar que entrego a minha responsabilidade, da casa onde vivo (sim, a Terra é o planeta onde habito) nas mãos de outros/as. E digo apenas para cumprirem aquilo que, é, ou deveria ser o meu compromisso. Não faz qualquer sentido e não tem lógica alguma, e é mais do que tempo de assumir a minha posição e papel cívico, integridade e dever humano, parte integrante deste enorme ecossistema.

Sim, eu pertenço a esta maravilhosa biodiversidade, e não o contrário, como muitos de nós persistimos nessa ideia.

Assim sendo, e tendo a clareza e a consciência da minha atividade poderei começar a me (re)educar e ter outra contribuição na minha jornada. Atitudes simples, aparentemente pequenas, mas que fazem toda diferença. Antes de mais, ler e conhecer o que são as alterações climáticas e a problemática ambiental no planeta, sua origem e consequências, seguidamente refletir no que venho fazendo e no que quero ou devo mudar.

É um ato espontâneo e genuíno, não recheado de ego e necessidade de reconhecimento, ideal que seja algo voluntário e com a força do querer.

A educação ambiental seria um assunto de responsabilidade total ou maioritária das organizações governamentais… das autarquias… do Estado? Creio que não, assim sendo voltaremos ao ponto acima descrito. Responsabilidade de cada um/a, enquanto indivíduo, assim como conjunta, enquanto grupo ou meio social, todos a trabalhar em conjunto.

Indicadores e estatísticas poderão nos ajudar a conhecer o panorama real, digamos, da questão em análise. E sobretudo, de comum acesso a todos/as nós, não sendo uma informação oculta ou inacessível. Sim, é um tema, um ponto em que devemos urgentemente conhecer, refletir, mudar e agir!

Não basta apenas e não será suficiente reclamar, apontar o dedo, e percebermos que todos/as devemos mudar. O vírus que por aí anda a assolar o mundo nos traz uma reflexão profunda. Não há como voltarmos ao estado que antes nos encontrávamos! É hora e momento de termos essa realidade presente, essa clareza. Estúpido seria regredir e, isso não é o que desejamos. Certo? Toda a conjuntura atual é reflexo mútuo de mudança, reorganizar, reencaminhar, refletir, reordenar, reagrupar, reinserir e, tantas e outras adaptações que nos são impostas. Vamos trabalhar e mudar, pela nossa saúde, pela biodiversidade, pelo ecossistema e pelo planeta? As alterações climáticas precisam de nós… deixo esta reflexão (irei dar continuidade) e… Até breve!